Sobre Nós

Nos somos o décimo primeiro grupo de "Livros Viajantes" dos assinantes TAG - Experiências Literárias, e dos grupos TAGarelas, pelo Whatsapp. Aqui postaremos nossas impressões sobre os livros que leremos, anotações, frases e como foi nossa rotina de leitura.

Espero que gostem!!!
Tecnologia do Blogger.
quarta-feira, 13 de julho de 2016
Cada leitor tem um mês para completar sua Leitura, depois do término, o mesmo deverá enviar para o próximo da lista juntamente com um presente e um caderninho com sua anotações sobre a leitura.
Segue a ordem das pessoas:

1. Ana Paula
2. Andreza
3. Cibelle
4. Stella
5. Lilian
6. Priscila
7. Lenita
8. Edineide
9. Lucas
10. Alana
O livro escolhido pelos participantes do Livro Viajante 11 foi "Meu Nome é Vermelho" de Orhan Pamuk..
terça-feira, 12 de julho de 2016
1. A confissão, Flávio Carneiro


Um seqüestrador explica para sua vítima, durante uma longa madrugada, suas razões para capturá-la. Amarrada a uma poltrona, ela escuta uma história de amor, medo e muitas surpresas. Da inusitada ocupação do protagonista - um ladrão especializado em furtar livros - às descobertas que ele faz sobre sua própria identidade, tudo é revelado gradualmente no longo monólogo do seqüestrador em 'A Confissão', o novo romance de suspense e mistério de Flávio Carneiro. O nome do protagonista nunca é mencionado, como também não são revelados detalhes de sua família. Para ele, só importam as pessoas que passam a fazer parte de sua vida. Enquanto cadáveres surgem à sua volta, ele jamais é responsabilizado por qualquer crime. Para evitar novas mortes, sai do Rio e corre o mundo até se isolar em uma aldeia da China. Mesmo assim, ele parece não ter sossego.


2. Eu Robô, Isaac Asimov

Sensíveis, divertidos e instigantes, os contos de Eu, Robô são um marco na história da ficção científica, seja pela introdução das célebres Leis da Robótica, pelos personagens inesquecíveis ou por seu olhar completamente novo a respeito das máquinas. Vivam eles na Terra ou no espaço sideral; sejam domésticos ou especializados, submissos ou rebeldes, meramente mecânicos ou humanizados, os robôs de Asimov conquistaram a cabeça e a alma de gerações de escritores, cineastas e cientistas, sendo até hoje fonte de inspiração de tudo o que lemos e assistimos sobre essas criaturas mecânicas.







3. A Convidada, Simone de Beauvoir
Adicionar legenda

Nada, nem mesmo a guerra iminente, parece capaz de ameaçar a ligação de Pierre e Françoise, até o surgimento da misteriosa Xavière, jovem provinciana que vai morar em Paris. Françoise - escritora de trinta anos - , buscando preservar sua relação com o homem que ama, terá de encontrar uma forma de livrar-se da presença sufocante da outra, se não quizer ver sua felicidade irremediavelmente destruida. Este livro profundamente humano - e que , como a própria autora reconheceu, revela muitos elementos autobiográficos - tem como pano de fundo os meses que precederam e que imediatamente sucederam a eclosão da 2ª Guerra Mundial, descrevendo num estilo ágil e vibrante a boêmia intelectual parisiense do final dos anos 30.







4. A Cor Púrpura, Alice Walker

O livro narra a comovente trajetória de uma mulher negra na racista América do início do século passado. A Cor Púrpura é um romance feminista sobre a força e dignidade do espírito humano. Alice Walker foi vencedora do Prêmio Pulitzer em 1983.

5. Sem Sangue, Alessandro Baricco

Um médico vive com seus dois filhos pequenos numa velha fazenda isolada no campo. Um dia,quatro homens fortemente armados chegam pela estrada poeirenta. Algo terrível e indescritível está para acontecer entre facções inimigas de uma guerra recém-terminada. A violência e a fúria das represálias logo se instalam na propriedade do doutor Manuel Roca, chamado por seus inimigos de Hiena. A única testemunha do cruel acerto de contas é uma garota, escondida e encolhida no fundo de um depósito. É ela a testemunha dos rescaldos perversos dessa guerra que parece não ter fim. (Propositadamente, Alessandro Baricco não a situa no tempo nem no espaço, mas num país imaginário de nomes hispânicos, embora as peripécias lembrem a resistência dos partigiani italianos ao fim da Segunda Guerra Mundial.) E essa garota,Nina, meio século depois reviverá um novo acerto de contas. No romance de Alessandro Baricco, os gestos, o silêncio e o olhar dos personagens valem tanto quanto as frases curtas e de forte conteúdo. Baricco, escritor premiado e o mais traduzido da literatura italiana contemporânea, narra com ritmo de thriller esta história de duas criaturas confrontadas com o passado, a dor e a guerra.

6. Meu Nome é Vermelho, Orhan Pamuk

Meu nome é Vermelho alia narrativa policial, uma história de amor proibida e reflexões sobre as culturas do Ocidente e do Oriente. A trama se passa em Istambul, no fim do século XVI. Para comemorar o primeiro milênio da Hégira (a fuga de Maomé para Meca), o sultão encomenda um livro que representasse a riqueza do Império Otomano, que naquele momento vivia seu apogeu. Para provar a superioridade do mundo islâmico, porém, as imagens deveriam ser feitas com as novíssimas técnicas de perspectiva da Itália renascentista. As intenções secretas do sultão logo dão margem a especulações, desencadeando uma onda de intrigas que culmina no assassinato de um dos artistas que trabalhava nas iluminuras do livro. Ao mesmo tempo, desenrola-se o caso de amor entre o Negro, artesão que voltara a Istambul após doze anos de ausência, e a bela Shekure. Construída por dezenove narradores -entre eles um cachorro, um cadáver e o pigmento cuja cor dá nome ao livro -, a história surpreende pela exuberância estilística, que reflete o encontro de duas culturas.

7. Nature via Nurture, Matt Ridley

Nature Via Nurture é um livro de 2003 escrito por Matt Ridley que discute a interação entre o ambiente e os genes e como eles afetam o desenvolvimento humano. Ele foi republicado no The Agile Gene : Como Nature Liga Nurture

8. O apanhador no campo de centeio, J.D. Salinger

À espera no centeio (O Apanhador no Campo de Centeio na edição brasileira) narra um fim-de-semana na vida de Holden Caulfield, jovem de 16 anos vindo de uma família abastada de Nova York. Holden, estudante de um reputado internato para rapazes, volta para casa mais cedo no inverno depois de ter recebido más notas em quase todas as matérias e ter sido expulso. No regresso a casa, decide fazer um périplo adiando assim o confronto com a família. Holden vai refletindo sobre a sua curta vida, repassa sua peculiar visão de mundo e tenta definir alguma diretriz para seu futuro. Antes de enfrentar os pais, procura algumas pessoas importantes para si (um professor, uma antiga namorada, a sua irmãzinha) e tenta explicar-lhes a confusão que passa pela sua cabeça. Foi este livro que criou a cultura-jovem, pois na época em que foi escrito, a adolescência era apenas considerada uma passagem entre a juventudade e a fase adulta, que não tinha importância. Mas esse livro mostrou o valor da adolescência, mostrando como os adolescentes pensam.

9. David Copperfield, Charles Dickens

A vida aventurosa e atribulada de David Copperfield, desde a difícil infância como órfão até à descoberta, do grande amor da sua vida, passando pelos anos de estudo de Direito e as muitas viagens pela Europa. David nasceu pouco depois da morte do seu pai. A mãe, Clara, é fraca mas ama-o. Quando David tem nove anos, ela casa de novo, com um homem cruel e disciplinador, que acaba por ser responsável pela morte dela, pouco depois de David ter sido enviado para um colégio interno. David é então posto de novo fora de casa, desta vez para ser criado de uma família de Londres que se dedica ao comércio de vinhos. Será a sua tia Betsy que o enviará para uma boa escola e fará com que David conheça Agnes. Depois de um primeiro casamento, interrompido pela súbita morte da sua esposa, David voltará a encontrar Agnes, confessando ambos o sublime amor que nutrem um pelo outro...




10. Cartas extraordinárias, vários autores

Do comovente bilhete suicida de Virginia Woolf à receita que a rainha Elizabeth II enviou ao presidente americano Eisenhower; do pedido especial que Fidel Castro, aos catorze anos, faz a Franklin D. Roosevelt, à carta em que Gandhi suplica a Hitler que tenha calma; e da bela carta em que Iggy Pop dá conselhos a uma fã atormentada ao genial pedido de emprego de Leonardo da Vinci - 'Cartas extraordinárias' é uma celebração do poder da correspondência escrita, que captura o humor, a seriedade e o brilhantismo que fazem parte da vida de todos nós. Esta coletânea de mais de 125 cartas oferece um olhar inédito sobre os eventos e as pessoas notáveis da nossa história. O livro reproduz a maior parte dos fac-símiles das missivas, com sua transcrição e uma breve contextualização, além de ser ricamente ilustrado com fotografias e documentos. A engenhosa organização de Shaun Usher cria uma experiência de leitura que proporciona muitas descobertas, e cada nova página traz uma bela surpresa para o leitor.

11. O diário de Helga, Helga Weiss

Calcula-se que das 15.000 crianças que passaram pelo campo de internamento de Terezín, na antiga Tchecoslováquia, apenas 100 chegaram com vida ao fim da Segunda Guerra Mundial. A respeitada artista plástica Helga Weiss é autora de um dos mais comoventes testemunhos do Holocausto. Aos 83 anos, ela vive em Praga, no mesmo apartamento em que morou com os pais antes da deportação. Em 1938, por ocasião da ocupação nazista em seu país, a menina de 8 anos, filha de um bancário e uma costureira, começou a escrever e a desenhar suas impressões sobre tudo que aconteceu com sua família. Em um caderno, Helga narra a segregação dos judeus ainda em Praga, a desumana rotina de privações e doenças de Terezín e sua peregrinação ao lado da mãe por campos de extermínio como Auschwitz, onde escapou por pouco da câmara de gás.




12. O físico, Noah Gordo

O drama turbulento e, por vezes, divertido, de um homem dotado do poder quase místico de curar, que tem a obsessão de vencer a morte e a doença, é aqui contado desde o obscurantismo e a brutalidade do século XI na Inglaterra ao esplendor e sensualidade da Pérsia, detalhando a idade de ouro da civilização árabe e judaica. A história começa quando Rob Cole, órfão, aprendiz de um barbeiro-cirurgião na Inglaterra, toma conhecimento da existência de uma escola extraordinária na Pérsia, onde um famoso físico leciona. Decidido a ir a seu encontro, descobre que o único problema estava no fato de que cristãos não tinham acesso às universidades muçulmanas durante as Cruzadas. A solução era Rob assumir a identidade de um judeu, ao mesmo tempo em que se envolvia com uma avalanche de fatos verdadeiramente impressionantes. ´Mais que uma recriação histórica magistral, aqui está também a história fantástica de uma vocação para a medicina. O romance de Noah Gordon recria o século XI de maneira tão eloqüente que o leitor é levado em suas centenas de páginas por uma onda gigantesca de autenticidade e imaginação´, como se referiu o Publishers Weekly a "O Físico", de Noah Gordon, autor festejado como um dos maiores nomes do mundo literário norte-americano e presente em todas as listas dos livros mais vendidos.

13. Como eu era antes de você, Jojo Moyes

Aos 26 anos, Louisa Clark não tem muitas ambições. Ela mora com os pais, a irmã mãe solteira, o sobrinho pequeno e um avô que precisa de cuidados constantes desde que sofreu um derrame. Sua vidinha ainda inclui o trabalho como garçonete num café de sua pequena cidade - um emprego que não paga muito, mas ajuda com as despesas - e o namoro com Patrick, um triatleta que não parece muito interessado nela. Não que ela se importe.Quando o café fecha as portas, Lou é obrigada a procurar outro emprego. Sem muitas qualificações, consegue trabalho como cuidadora de um tetraplégico. Will Traynor tem 35 anos, é inteligente, rico e mal-humorado. Preso a uma cadeira de rodas depois de ter sido atropelado por uma moto, o antes ativo e esportivo Will agora desconta toda a sua amargura em quem estiver por perto. Sua vida parece sem sentido e dolorosa demais para ser levada adiante. Obstinado, ele planeja com cuidado uma forma de acabar com esse sofrimento. Só não esperava que Lou aparecesse e se empenhasse tanto para convencê-lo do contrário.Uma comovente história sobre amor e família, Como eu era antes de você mostra, acima de tudo, a coragem e o esforço necessários para retomar a vida quando tudo parece acabado.

14. O Chamado do Cuco, Robert Galbraith

Quando uma modelo problemática cai para a morte de uma varanda coberta de neve, presume-se que ela tenha cometido suicídio. No entanto, seu irmão tem suas dúvidas e decide chamar o detetive particular Cormoran Strike para investigar o caso. Strike é um veterano de guerra, ferido física e psicologicamente, e sua vida está em desordem. O caso lhe garante uma sobrevida financeira, mas tem um custo pessoal: quanto mais ele mergulha no mundo complexo da jovem modelo, mais sombrias ficam as coisas e mais perto do perigo ele chega. Um emocionante mistério mergulhado na atmosfera de Londres, das abafadas ruas de Mayfair e bares clandestinos do East End para a agitação do Soho. O Chamado do Cuco é um livro maravilhoso. Apresentando Cormoran Strike, este é um romance policial clássico na tradição de P. D. James e Ruth Rendell, e marca o início de uma série única de mistérios.



15. O Lado Feio do Amor, Collen Hoover

Quando Tate Collins se muda para o apartamento de seu irmão, Corbin, a fim de se dedicar ao mestrado em enfermagem, não imaginava conhecer o lado feio do amor. Um relacionamento onde companheirismo e cumplicidade não são prioridades. E o sexo parece ser o único objetivo. Mas Miles Archer, piloto de avião, vizinho e melhor amigo de Corbin, sabe ser persuasivo... apesar da armadura emocional que usa para esconder um passado de dor.O que Miles e Tate sentem não é amor à primeira vista, mas uma atração incontrolável. Em pouco tempo não conseguem mais resistir e se entregam ao desejo. O rapaz impõe duas regras: sem perguntas sobre o passado e sem esperanças para o futuro. Será um relacionamento casual. Eles têm a sintonia perfeita. Tate prometeu não se apaixonar. Mas vai descobrir que nenhuma regra é capaz de controlar o amor e o desejo.

16. As aventuras do Bom Soldado Svejk- Jaroslav Hasek

Se me pedissem que apontasse três obras literárias deste século que, em minha opinião, farão parte da literatura universal, diria que uma delas é, sem dúvida, As Aventuras do Bom Soldado Švejk.” – Bertolt Brecht “Švejk é o homem em toda a sua pungente e primitiva humanidade, frente ao anti-humano das criaturas descarnadas e desossificadas pelo militarismo e a guerra.” – Dias Gomes Escrito pouco depois da Primeira Guerra Mundial, na qual o autor lutou, As Aventuras do Bom Soldado Švejk narra a história do anti-herói Josef Švejk, soldado tcheco com incrível e hilariante capacidade de se meter nas piores confusões. Personagem ambíguo, entre o tolo e o dissimulado, ele se envolve em inúmeras e impagáveis trapalhadas que, no entanto, não decorrem apenas de sua sagaz ingenuidade ou desastrada esperteza. O mundo de Švejk é extremamente cruel; ruma para a destruição, apesar da aparente hilaridade que cerca a ele e seus inconstantes companheiros. Ambientada nos anos iniciais da Primeira Guerra Mundial (1914-1918), a narrativa acompanha a labiríntica trajetória desse militar do Exército austro-húngaro, que já nas primeiras páginas é preso por “alta traição” e, logo em seguida, declarado demente por uma junta médica. Internado num manicômio, de onde é expulso, alista-se para combater no grande conflito global. Acaba relegado à ordenança de um capelão mulherengo, perdulário e alcoólatra, que o “vende” no jogo de cartas a um tenente. Os incontáveis episódios e contratempos fazem da leitura de As Aventuras do Bom Soldado Švejk, em edição traduzida diretamente do tcheco, uma experiência ímpar. Longe de ser mero “testemunho” da barbárie, o romance de Jaroslav Hašek usa a comicidade para refletir sobre o absurdo da guerra e dos regimes antidemocráticos. Ao encarar esse mundo como objeto de ficção, o riso talvez não tenha sido apenas uma escolha de Jaroslav Hašek, mas a única forma de expressar uma visão implacável da humanidade. Caudalosa e inacabada, a obra é sobretudo uma incômoda certeza de que para a humanidade não resta qualquer salvação.

17. Os trabalhadores do Mar - Victor Hugo

A história tem como protagonista um habitante de Guernsey de nome Gilliatt. O personagem que, segundo um 'leitmotiv' comum na poética de Victor Hugo, é um marginal social, que se enamora de Deruchette, sobrinha do armador Lethierry. Quando o navio de Lethierry naufragou no rochedo Douvres, um lugar particularmente perigoso, não muito distante da ilha, em direção da costa francesa, Deruchette promete casar-se com o homem capaz de recuperar o motor a vapor da embarcação. Gilliatt oferece-se, e o romance passa a narrar as suas aventuras e desventuras, entre elas a luta com um imenso polvo gigante, dentro de uma caverna no rochedo. Os Trabalhadores do Mar é ambientado imediatamente após as guerras napoleônicas, e entre seus temas está também o impacto da primeira revolução industrial na mencionada ilha.



18. Dublinenses - James Joyce

Dublinenses, coletânea de contos em 1914, James Joyce se apresentava como inovador e oferecia claros indícios de que não escrevia por escrever, mas para trazer sua contribuição a um definitivo avanço da literatura de seu tempo. Em Dublinenses iremos encontrar, narradas em extraordinária eficácia de interpretação realista, cenas da vida quotidiana em Dublin, capital da Irlanda, através de personagens que irradiam essa autenticidade, essa maneira de ser e de existir que emana de figuras de carne e osso e que raramente as criações literárias conseguem captar. Os incidentes que a envolvem, irrelevantes na aparência, são pertinentes e até mesmo indispensáveis para a situação, no tempo, no espaço e no subconsciente dos seres humanos que nelas se agitam, dessa fatigante experiência que é viver em sociedade. Dublinenses microcosmo e painel, é a porta de acesso por que se penetrará no universo joyciano, universo de luz e sombra, de calor humano e de fria, de quase insuportável lucidez.

19. Livre - Cheryl Strayed

Aos 22 anos, Cheryl Strayed achou que tivesse perdido tudo. Após a repentina morte da mãe, a família se distanciou e seu casamento desmoronou. Quatro anos depois, aos 26 anos, sem nada a perder, tomou a decisão mais impulsiva da vida: caminhar 1.770 quilômetros da Pacific Crest Trail (PCT) – trilha que atravessa a costa oeste dos Estados Unidos, do deserto de Mojave, através da Califórnia e do Oregon, em direção ao estado de Washington – sem qualquer companhia. Cheryl não tinha experiência em caminhadas de longa distância e a trilha era bem mais que uma linha num mapa. Em sua caminhada solitária, ela se deparou com ursos, cascavéis e pumas ferozes e sofreu todo tipo de privação.





20. Onde os Homens Conquistam a Glória - Jon Krakauer

Pat Tillman era um astro do futebol americano na época dos ataques terroristas ao World Trade Center. O evento despertou nele a obrigação moral de se juntar às forças armadas do então presidente George W. Bush em sua cruzada contra o terror. Às vésperas da temporada 2002 da Liga Nacional, Tillman renunciou a um contrato de quase 4 milhões de dólares para passar os três anos seguintes como soldado de infantaria. Enviado ao Iraque e ao Afeganistão, Tillman foi morto acidentalmente por um colega após uma sequência de manobras equivocadas de sua unidade de combate. A reação oficial foi um cínico encobrimento da verdade aprovado pelos mais altos escalões do governo e uma série de investigações que resultariam ineptas não fosse a determinação de Dannie Tillman em descobrir o que acontecera com seu filho. Em uma pesquisa de fôlego, Krakauer reconstrói a trajetória de Pat Tillman e revolve a campanha de desinformação do governo americano para que a verdadeira causa de sua morte jamais viesse à tona.

21. Invencível - Laura Hillenbrand

Louis Zamperini era um delinquente juvenil que invadia propriedades, brigava e fugia de casa. Adolescente, descobriu o atletismo, esporte que o levou para as Olimpíadas de Berlim em 1936, chamando a atenção, por sua velocidade, de ninguém menos do que Adolf Hitler. Com a II Guerra Mundial, Louis alistou-se no exército americano, tornando-se tenente e servindo como bombardeiro. Em maio de 1943, Louis partiu em uma missão de resgate. Em algum ponto do Pacífico, os motores de seu avião pararam de funcionar. A aeronave caiu no oceano, deixando Louis e dois outros homens confinados a um pequeno bote. Vagando por semanas e milhares de quilômetros, enfrentaram fome e sede desesperadores, tubarões pulando no bote, um ataque de um bombardeiro japonês e um tufão com ondas gigantes. Finalmente avistaram uma ilha, e, conforme remavam até ela, sem perceberem, um navio militar japonês se aproximava. A jornada de Louis tinha apenas começado. Invencível é o relato da ousadia, persistência e ingenuidade de um homem que se recusou a ser vencido, em uma biografia premiada e assinada por uma autora reconhecida por seu material de não-ficção. Com uma narrativa intensa, é um retrato da coragem humana e a resiliência de um indivíduo extraordinário.

22. Orgulho e Preconceito - Jane Austen

Na Inglaterra do final do século XVIII, as possibilidades de ascensão social eram limitadas para uma mulher sem dote. Elizabeth Bennet, de vinte anos, uma das cinco filhas de um espirituoso, mas imprudente senhor, no entanto, é um novo tipo de heroína, que não precisará de estereótipos femininos para conquistar o nobre Fitzwilliam Darcy e defender suas posições com perfeita lucidez de uma filósofa liberal da província. Lizzy é uma espécie de Cinderela esclarecida, iluminista, protofeminista. Neste livro, Jane Austen faz também uma crítica à futilidade das mulheres na voz dessa admirável heroína — recompensada, ao final, com uma felicidade que não lhe parecia possível na classe em que nasceu.





23. A Rainha Vermelha - Victoria Avevard

O mundo de Mare Barrow é dividido pelo sangue: vermelho ou prateado. Mare e sua família são vermelhos: plebeus, humildes, destinados a servir uma elite prateada cujos poderes sobrenaturais os tornam quase deuses. Mare rouba o que pode para ajudar sua família a sobreviver e não tem esperanças de escapar do vilarejo miserável onde mora. Entretanto, numa reviravolta do destino, ela consegue um emprego no palácio real, onde, em frente ao rei e a toda a nobreza, descobre que tem um poder misterioso Mas como isso seria possível, se seu sangue é vermelho? Em meio às intrigas dos nobres prateados, as ações da garota vão desencadear uma dança violenta e fatal, que colocará príncipe contra príncipe - e Mare contra seu próprio coração.





24. O Orfanato da Srta. Peregrine Para Crianças Peculiares - Ransom Riggs

Tudo está à espera para ser descoberto em O orfanato da Srta. Peregrine para Crianças Peculiares, um romance inesquecível que mistura ficção e fotografia em uma experiência de leitura emocionante. Nossa história começa com uma horrível tragédia familiar que lança Jacob, um rapaz de 16 anos, em uma jornada até uma ilha remota na costa do País de Gales, onde descobre as ruínas do Orfanato da Srta. Peregrine para Crianças Peculiares. Enquanto Jacob explora os quartos e corredores abandonados, fica claro que as crianças do orfanato são muito mais do que simplesmente peculiares. Elas podem ter sido perigosas e confinadas na ilha deserta por um bom motivo. E, de algum modo, por mais impossível que pareça, ainda podem estar vivas. Uma fantasia arrepiante, ilustrada com assombrosas fotografias de época, O orfanato da Srta. Peregrine para Crianças Peculiares vai deliciar adultos, adolescentes e qualquer um que goste de aventuras sombrias.

25. O irmão alemão - Chico Buarque

A narrativa se estrutura numa constante tensão entre o que de fato aconteceu, o que poderia ter sido e a mais pura imaginação. Na São Paulo dos anos 1960, o adolescente Francisco de Hollander, ou Ciccio, encontra uma carta em alemão dentro de um volume na vasta biblioteca paterna, a segunda maior da cidade. Em meio a porres, roubos recreativos de carros e jornadas nem sempre lícitas a livros empoeirados, surgem pistas que detonam uma missão de vida inteira. Ao tentar traçar o destino de seu irmão alemão, parece também estar em jogo para o narrador ganhar o respeito do pai, que, apesar dos arroubos intelectuais de Ciccio, tem mais afinidade com Domingos, ou Mimmo, seu outro filho, galanteador contumaz, leitor da Playboy e da Luluzinha, e sempre a par das novas sobre Brigitte Bardot. A despeito das tentativas de mediação da mãe, Assunta - italiana doce e enérgica, justa e com todos compreensiva -, a relação dos irmãos é quase feita só de silêncio, competição e ressentimento. Num decurso temporal que chega à Berlim dos dias presentes, e que tem no horror da ditadura militar brasileira e nos ecos do Holocausto seus centros de força, O irmão alemão conduz o leitor por caminhos vertiginosos através dessa busca pela verdade e pelos afetos.

26. A cabeça do santo - Socorro Acioli

Pouco antes de morrer, a mãe de Samuel lhe faz um último pedido: que ele vá encontrar a avó e o pai que nunca conheceu. Mesmo contrariado, o rapaz cumpre a promessa e faz a pé o caminho de Juazeiro do Norte até a pequena cidade de Candeia, sofrendo todas as agruras do sol impiedoso do sertão do Ceará. Ao chegar àquela cidade quase fantasma, ele encontra abrigo num lugar curioso: a cabeça oca e gigantesca de uma estátua inacabada de santo Antônio, que jazia separada do resto do corpo. Mas as estranhezas não param aí: Samuel começa a escutar uma confusão de vozes femininas apenas quando está dentro da cabeça. Assustado, se dá conta de que aquilo são as preces que as mulheres fazem ao santo falando de amor. Seu primeiro contato na cidade será com Francisco, um rapaz de quem logo fica amigo e que resolve ajudá-lo a explorar comercialmente o seu dom da escuta, promovendo casamentos e outras artimanhas amorosas. Antes parada no tempo, a cidade aos poucos volta à vida, à medida que vai sendo tomada por fiéis de todos os cantos, atraídos pelo poder inaudito de Samuel. Em meio a esse tumulto, ele irá descobrir a verdade sobre o desaparecimento do pai e se apaixonar por uma voz misteriosa que se destaca entre as tantas outras que ecoam na cabeça do santo. Já consagrada por seus livros infantojuvenis, a escritora Socorro Acioli apresenta este seu primeiro romance dirigido ao público adulto, desenvolvido na oficina Como Contar um Conto, promovida por Gabriel García Márquez em Cuba.

27. As Intermitências da Morte - José Saramago

Não há nada no mundo mais nu que um esqueleto", escreve José Saramago diante da representação tradicional da morte. Só mesmo um grande romancista para desnudar ainda mais a terrível figura. Apesar da fatalidade, a morte também tem seus caprichos. Cansada de ser detestada pela humanidade, a ossuda resolve suspender suas atividades. De repente, num certo país fabuloso, as pessoas simplesmente param de morrer. E o que no início provoca um verdadeiro clamor patriótico logo se revela um grave problema. Idosos e doentes agonizam em seus leitos sem poder "passar desta para melhor". Os empresários do serviço funerário se vêem "brutalmente desprovidos da sua matéria-prima". Hospitais e asilos geriátricos enfrentam uma superlotação crônica, que não pára de aumentar. O negócio das companhias de seguros entra em crise. O primeiro-ministro não sabe o que fazer, enquanto o cardeal se desconsola, porque "sem morte não há ressurreição, e sem ressurreição não há igreja". Um por um, ficam expostos os vínculos que ligam o Estado, as religiões e o cotidiano à mortalidade comum de todos os cidadãos. Mas, na sua intermitência, a morte pode a qualquer momento retomar os afazeres de sempre. Então, o que vai ser da nação já habituada ao caos da vida eterna? Ao fim e ao cabo, a própria morte é o personagem principal desta "ainda que certa, inverídica história sobre as intermitências da morte". É o que basta para o autor, misturando o bom humor e a amargura, tratar da vida e da condição humana.

28. Alucinações musicais - Oliver Sacks

Em histórias que misturam música, neurociência e curiosos personagens, Sacks relata uma série de experiências humanas dramáticas e surpreendentes, exibindo todo o seu fascínio pela criatividade da mente ao lidar com suas próprias afecções.

29. O feiticeiro e a sombra - Úrsula K Le Guin

Numa terra longínqua chamada Terramar vive o maior de todos os arquimagos. O seu nome é Gued, mas há muito tempo atrás, ele era um jovem chamado Gavião, um ser estranho, irrequieto e sedento de poder e sabedoria, que se tornou aprendiz de feiticeiro. Neste livro conta-se a história da sua iniciação no mundo da magia e dos desafios que teve que superar depois de ter profanado antigos segredos e libertado uma negra e pérfida sombra sobre o mundo. Aprendeu a usar as palavras que libertavam poder mágico, domou um dragão de tempos imemoriais e teve que atravessar perigos de morte para manter o equilíbrio de Terramar. No meio de um suspense quase insustentável, de encontros místicos, de amizades inquebrantáveis, de sábios poderosos e de forças tenebrosas do reino das trevas e da morte, Gued não pode vacilar, qualquer fraqueza sua fará perigar o equilíbrio que sustenta o mundo… e a sombra maléfica que ele libertou, gélida e silenciosa, só está í espera desse momento para devastar, com as suas asas negras, o mundo inteiro.

30. Sejamos todos feministas - Chimamanda Ngozi Adichie


O que significa ser feminista no século XXI? Por que o feminismo é essencial para libertar homens e mulheres? Eis as questões que estão no cerne de Sejamos todos feministas, ensaio da premiada autora de Americanah e Meio sol amarelo."A questão de gênero é importante em qualquer canto do mundo. É importante que comecemos a planejar e sonhar um mundo diferente. Um mundo mais justo. Um mundo de homens mais felizes e mulheres mais felizes, mais autênticos consigo mesmos. E é assim que devemos começar: precisamos criar nossas filhas de uma maneira diferente. Também precisamos criar nossos filhos de uma maneira diferente."Chimamanda Ngozi Adichie ainda se lembra exatamente da primeira vez em que a chamaram de feminista. Foi durante uma discussão com seu amigo de infância Okoloma. Não era um elogio. Percebi pelo tom da voz dele; era como se dissesse: Você apoia o terrorismo!. Apesar do tom de desaprovação de Okoloma, Adichie abraçou o termo e em resposta àqueles que lhe diziam que feministas são infelizes porque nunca se casaram, que são anti-africanas, que odeiam homens e maquiagem começou a se intitular uma feminista feliz e africana que não odeia homens, e que gosta de usar batom e salto alto para si mesma, e não para os homens.Neste ensaio agudo, sagaz e revelador, Adichie parte de sua experiência pessoal de mulher e nigeriana para pensar o que ainda precisa ser feito de modo que as meninas não anulem mais sua personalidade para ser como esperam que sejam, e os meninos se sintam livres para crescer sem ter que se enquadrar nos estereótipos de masculinidade. Sejamos todos feministas é uma adaptação do discurso feito pela autora no TEDx Euston, que conta com mais de 1 milhão de visualizações e foi musicado por Beyoncé.
A lista de livros do "Livro Viajante XI" tem 30 itens, Teremos que escolhe um destes e iniciar nossa aventura. Cada membro indicou 3 livros; Segue abaixo a nossa:

1. A confissão, Flávio Carneiro
2. Eu Robô, Isaac Asimov
3. A convidada, Simone de Beauvoir
4. A cor Púrpura, alice wlaker
5. Sem sangue, Alessandro Baricco
6. Meu nome é vermelho, Orhan Pamuk
7. Nature via Nurture, Matt Ridley
8. O apanhador no campo de centeio, J.D. Salinger
9. David Copperfield, Charles Dickens
10. Cartas extraordinárias, vários autores
11. O diário de Helga, Helga Weiss
12. O físico, Noah Gordon
13. Como eu era antes de você, Jojo Moyes
14. O Chamado do Cuco, Robert Galbraith
15. O Lado Feio do Amor (Ugly Love), Collen Hoover
16. As aventuras do Bom Soldado Svejk- Jaroslav Hasek
17. Os trabalhadores do Mar - Victor Hugo
18. Dublinenses - James Joyce
19. Livre - Cheryl Strayed
20. Onde os Homens Conquistam a Glória - Jon Krakauer
21. Invencível - Laura Hillenbrand
22. Orgulho e Preconceito - Jane Austen
23. A Rainha Vermelha - Victoria Avevard
24. O Orfanato da Srta. Peregrine Para Crianças Peculiares - Ransom Riggs
25. O irmão alemão - Chico Buarque
26. A cabeça do santo - Socorro Acioli
27. As Intermitências da Morte - José Saramago
28. Alucinações musicais - Oliver Sacks
29. O feiticeiro e a sombra - Úrsula K Le Guin
30. Sejamos todos feministas - Chimamanda Ngozi Adichie